COMO ADAPTAR MEUS “INSTINTOS” AO MUNDO ATUAL SATURADO DE INFORMAÇÕES?

Escrito por Maria Rosa

Em 25 abr, 2024

Depois de muitos erros, cheguei a uma resposta: deveria me organizar do zero. Comecei pelos dados: entender o mundo como um conjunto de dados e como a nossa cognição foi moldada pelas informações disponíveis ao longo da história humana. Com isso, quero apresentar uma proposta de como conhecer e adaptar minhas habilidades ancestrais ao mundo atual da informação.
No entanto, para mim foi muito complicado de pensar nisso de informação e me adaptar, então tive que explicar-me de uma forma mais fácil, e disse para minha criança interior:
-Oi Britito! Imagine uma abelha que evoluiu para se gerir num contexto de flores. Ela, abelha, lida bem com informações sobre flores, mas imagine que em pouco tempo ela é jogada em uma cidade
– Oh! Merda!
Me respondeu assustada minha criança interior.
– Sim! Para viver, a abelha teria de obter pólen de algo para o qual a evolução não o preparou.
– AAA! Pode ser difícil para aquela abelha se adaptar a um contexto tão novo.
– Sim! A abelha precisaria compreender todos os seus instintos e ver como adaptá-los a esse novo contexto, sem ignorar quem ela é como abelha e também sem ignorar o novo contexto em que vive.
– Que difícil!
– Pois é Britito, talvez a abelha tivesse menos capacidade de adaptação a uma mudança tão repentina, mas nós, humanos, parecemos temos alguma uma chance.

Então, vejo algo em comum entre a abelha e o homem: fomos preparados para outro ambiente, mais tribal e simples, e agora nascemos no mundo da informação. Então, para me adaptar, eu teria que me entender:
A quais informações minha genética esteve exposta por mais tempo no passado, que a moldou?
Que habilidades isso me deu?
E quais são as habilidades mais importantes que eu teria para me adaptar ao mundo da informação?
Uma habilidade que pode ajudar a compreender a nossa cognição é que fomos treinados durante milhares de anos para compreender as tribos de uma média de 50 pessoas em que vivíamos[1]. Desenvolvemos um cérebro com habilidades sociais, adoramos personagens e histórias, certo? Não é por isso que a Netflix é um sucesso? (E talvez por isso, tenha sido mais fácil para mim entender minhas dificuldades com aquela história de abelha e criança interior).
Então, para entender e me adaptar a mim mesmo eu mapeei as habilidades da pessoa com base na informação (talvez mais tarde eu possa comunicá-la com uma narrativa poderosa, personagens e cores). Agora eu vou te mostrar mais literalmente como proponho me organizar em relação à informação:
Proponho usar ambas as direções de informação
1) Para fora, “output”
2) Para dentro, “input”
Proponho 4 funções de informação:
Elemental,
Emocional,
Intelectual e
Social.
E, por fim, proponho dividir a direção das informações (para dentro ou para fora), em relação às funções da informação. Que formariam 8 subfunções:
Eu reconheço
Eu atuo
Eu me observo
Eu me motivo
Eu analiso
Eu seleciono
Eu empatizo
Eu comunico
E quero saber se com essa estrutura eu poderia me organizar melhor e ajudar pessoas interessadas em otimizar e melhorar sua qualidade de vida. Ou seja, partindo da premissa de que sou “meu conjunto de informações”, eu quero saber: qual seria a melhor maneira de me organizar Como posso maximizar meu potencial?
Gabriel de Siqueira Brito
[1] Marlowe, FW (2005). Caçadores-coletores e evolução humana. Antropologia Evolucionária, 14(2), 54-67.

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