BUSCANDO MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA – INTRODUÇÃO

Escrito por Maria Rosa

Em 31 maio, 2024

Para buscar ter uma melhor qualidade de vida no mundo atual, saturado de informação, tive que adaptar minha forma de pensar. Pesquisas em psicologia evolutiva indicam que nossas mentes foram moldadas em um ambiente muito diferente do presente, por isso às vezes operam com “instintos” pouco úteis hoje em dia, como tendências agressivas ou instintos de coalisão [1, 2 y 3].

Reorganizar esses padrões mentais arcaicos tem sido um grande desafio pessoal. Depois de muitos erros, decidi reconstruir do zero minha forma de processar e organizar as informações que recebo. Isso implica, para mim, entender melhor como me relaciono com meus próprios conhecimentos e memórias, algo nada simples, e para isso preciso entender coisas complexas como a teoria da informação e a análise de dados.

Mas é difícil realmente para mim internalizar alguns desses conceitos. Por isso criei esta série, para explicar de forma lúdica e acessível conceitos complexos que, como adulto, me custa aceitar e interiorizar.

  1. Os porquês e a adaptação

Vejo uma criança curiosa dentro de mim que não para de fazer perguntas:

“Por que as pessoas se enganam? Para que aprender cálculos tão complicados? Por que você se dedica tanto à teoria da informação?”. Tento responder com paciência usando exemplos simples:

“Nossa mente é como uma abelha programada para buscar flores e fazer mel. Esse era seu habitat natural por milhares de anos. Mas, o que acontece se essa abelha acabar no meio de uma grande cidade de pedra? Seu pequeno programa, tão eficaz na floresta, não entende esse novo ambiente urbano.”

“Não há como ela se adaptar?”, pergunta a criança curiosa. A dura resposta é que as abelhas teriam que morrer, até que eventualmente nasçam algumas com programas mentais diferentes, mais aptas para a cidade.

“E nós? Temos que morrer também?”, essa é a sua próxima preocupação. “Não necessariamente, pode não ser fácil, mas ao contrário das abelhas, os humanos têm um órgão especial que nos permite atualizar nossos programas e formas de pensar. “.

“Então, como usamos essa vantagem? Como nos ‘atualizamos’ para este mundo tão diferente daquele para o qual nossos instintos estavam preparados?”.

Boa pergunta.

Nos próximos textos, exploraremos formas de reorganizar nossas memorias ancestrais para um ambiente radicalmente novo, como uma abelha buscando néctar em uma máquina de sorvete. Gabriel de Siqueira Brito

Usando a Web Share API

Gostou? compartilhe.

Gostou? compartilhe.

Artigos relacionados…

Feliz ano novo!

Feliz ano novo!

Ano-Novo nos instiga a renovação. A pandemia nos forçou a comemorar a data de forma bem diferente. Será que a pandemia nos mudou? O que aprendemos vivenciando algo tão inesperado? O que é realmente mais importante, a saúde e tranquilidade ou a confraternização? Será...

0 comentários